03
de novembro, Por volta das 20h.
Voltando
da casa de minha avó pela BR 407, após um feriado. Notamos o pisca alerta de
uma carreta ligada na pista. O primeiro pensamento? Assalto. Como meu tio mesmo
disse, estávamos numa “bocada”. Passamos pelo caminhão pela faixa oposta e
devagar observamos o que acontecia. Vi uma moto caída e um homem ao chão. Segundo
pensamento? Acidente e morte. Era quase
isso. Meu tio encostou o carro e quando abri a porta e olhei para trás o moço caído
levantou-se e caiu novamente, dessa vez entre as faixas, bem ao centro da
pista. Olhei para minha mãe e anunciei: “o cara tá bêbado”.
Foto: internet |
Por
sorte, muita sorte mesmo, nossa e do senhor aparentando uns 40 anos chamado
Adalberto, um caminhoneiro avisou pelo rádio para o outro que vinha em mão
contrária que tinha um cara “sambando na pista”. O segundo caminhoneiro
sabidamente parou o caminhão e presenciou ele bater naquelas pontes que há em
pistas onde corre rio intermitente. Adalberto
aparentemente não teve nada. Algumas escoriações leves no pé e no nariz. Mas
foi por pouco. Para ele e para nós.
A
lei seca completou dois anos esse ano, já foi até tema da redação. Mas é levada
por muitos na brincadeira. Apesar da redução significativa de acidentes - segundo
a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco foram 14,8% no interior do estado-
todo feriado, prolongado ou não, somos bombardeados por notícias de
acidentes e óbitos que aconteceram por
este motivo. Uma combinação – sendo clichê, porém não menos verdadeira –
perigosa e mortal.
Ao caminhoneiro
que parou o caminhão e evitou uma tragédia, meu muito obrigado, por mim, por
minha mãe, tio e irmão que estávamos no carro que provavelmente nos envolveríamos
num grave acidente. Ao Adalberto, cuidado. Não o desejo mal. Mas, que dessa vez
isso te sirva de lição. Como disse minha mãe a você “Agradeça a Deus, porque
você escapou por pouco”. Bebida e
direção não devem ser combinadas jamais.
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