domingo, 3 de novembro de 2013

Voltando pra casa...



03 de novembro, Por volta das 20h.

Voltando da casa de minha avó pela BR 407, após um feriado. Notamos o pisca alerta de uma carreta ligada na pista. O primeiro pensamento? Assalto. Como meu tio mesmo disse, estávamos numa “bocada”. Passamos pelo caminhão pela faixa oposta e devagar observamos o que acontecia. Vi uma moto caída e um homem ao chão. Segundo pensamento?  Acidente e morte. Era quase isso. Meu tio encostou o carro e quando abri a porta e olhei para trás o moço caído levantou-se e caiu novamente, dessa vez entre as faixas, bem ao centro da pista. Olhei para minha mãe e anunciei: “o cara tá bêbado”. 
Foto: internet
Por sorte, muita sorte mesmo, nossa e do senhor aparentando uns 40 anos chamado Adalberto, um caminhoneiro avisou pelo rádio para o outro que vinha em mão contrária que tinha um cara “sambando na pista”. O segundo caminhoneiro sabidamente parou o caminhão e presenciou ele bater naquelas pontes que há em pistas onde corre rio intermitente. Adalberto aparentemente não teve nada. Algumas escoriações leves no pé e no nariz. Mas foi por pouco. Para ele e para nós.
A lei seca completou dois anos esse ano, já foi até tema da redação. Mas é levada por muitos na brincadeira. Apesar da redução significativa de acidentes - segundo a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco foram 14,8% no interior do estado- todo feriado, prolongado ou não, somos bombardeados por notícias de acidentes  e óbitos que aconteceram por este motivo. Uma combinação – sendo clichê, porém não menos verdadeira – perigosa e mortal.
Ao caminhoneiro que parou o caminhão e evitou uma tragédia, meu muito obrigado, por mim, por minha mãe, tio e irmão que estávamos no carro que provavelmente nos envolveríamos num grave acidente. Ao Adalberto, cuidado. Não o desejo mal. Mas, que dessa vez isso te sirva de lição. Como disse minha mãe a você “Agradeça a Deus, porque você escapou por pouco”.  Bebida e direção não devem ser combinadas jamais.

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