Artigo de opinião
Não é de hoje que fico incomodada com atitudes de algumas pessoas – sejam amigos ou não. É mais importante dar atenção freneticamente (e até mesmo INSANA) ao smartphone? E a pessoa que está ao seu lado numa mesa de bar, ela não merece atenção?
Brasil tem 270 milhões de usuários dos smartphones, mas falta senso de alguns usuários (Foto: portaldepaulinia.com.br) |
Não condeno a tecnologia, pelo
contrário. Tenho como opinião que todos os avanços são resultados da
curiosidade humana em sempre ir além do que está ao nosso alcance. Porém (vai
um grande porém aqui) encaro como absurda essa atitude de ignorarmos as pessoas
ao nosso redor para conversarmos com elas nos chats e SMS (mensagens de texto).
Pense comigo: você está numa mesa com seus amigos, resolvem botar a conversa em dia e alguém não consegue tirar o olhar (e os dedos) do smartphone. Essa pessoa não consegue nem olhar nos olhos dos amigos, não observa a roupa que eles usam, o que eles pediram e o que comeram. Isso incomoda e muito.
De acordo com a empresa norte-americana de segurança móvel, Lookout, os yankees estão cada vez mais ligados ao amigo smartphone e esquecendo de viver.
Apesar do bom senso, muitos não seguem a regra do "Não envie mensagem ou cheque seu celular quado es- tiver conversando com as pessoas" (Foto: O Globo) |
Segundo a matéria divulgada pelo Diário de Pernambuco na manhã desta quinta-feira (24), 63% dos
americanos participantes da pesquisa consultam seus aparelhos telefônicos de
forma compulsiva, de hora em hora.
Se essa pesquisa fosse realizada
no Brasil, não tenho dúvidas de que os números seriam maiores. Já mostramos
sermos superiores aos norte-americanos no quesito Orkut, Facebook e porque não
no smartphone?
Eu não me incluo nessa categoria
de obcecados em aparelhos móveis. Utilizo para ligações, consultar e-mails,
acessar redes sociais e trocar mensagens de texto. Mas não abro mão da conversa
olho no olho com os amigos, do abraço e aperto de mão, do calor e do afeto da
conversa pessoal. Sou daquelas que utiliza os dedos frenéticos para guiar minha
mão em direção a do amigo e cumprimenta-lo com um forte aperto de mão e um
abraço.
Por: Maria Yamakawa
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