quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A maldição da tecnologia

Artigo de opinião

Não é de hoje que fico incomodada com atitudes de algumas pessoas – sejam amigos ou não. É mais importante dar atenção freneticamente (e até mesmo INSANA) ao smartphone? E a pessoa que está ao seu lado numa mesa de bar, ela não merece atenção?

Brasil tem 270 milhões de usuários dos
smartphones, mas falta senso de alguns
usuários (
Foto: portaldepaulinia.com.br)
Não condeno a tecnologia, pelo contrário. Tenho como opinião que todos os avanços são resultados da curiosidade humana em sempre ir além do que está ao nosso alcance. Porém (vai um grande porém aqui) encaro como absurda essa atitude de ignorarmos as pessoas ao nosso redor para conversarmos com elas nos chats e SMS (mensagens de texto).

Pense comigo: você está numa mesa com seus amigos, resolvem botar a conversa em dia e alguém não consegue tirar o olhar (e os dedos) do smartphone. Essa pessoa não consegue nem olhar nos olhos dos amigos, não observa a roupa que eles usam, o que eles pediram e o que comeram. Isso incomoda e muito.
De acordo com a empresa norte-americana de segurança móvel, Lookout, os yankees estão cada vez mais ligados ao amigo smartphone e esquecendo de viver. 


Apesar do bom senso, muitos não seguem a regra do
 "Não envie mensagem ou cheque seu celular quado es-
tiver conversando com as pessoas" (Foto: O Globo)

Segundo a matéria divulgada pelo Diário de Pernambuco na manhã desta quinta-feira (24), 63% dos americanos participantes da pesquisa consultam seus aparelhos telefônicos de forma compulsiva, de hora em hora.

Se essa pesquisa fosse realizada no Brasil, não tenho dúvidas de que os números seriam maiores. Já mostramos sermos superiores aos norte-americanos no quesito Orkut, Facebook e porque não no smartphone?

Eu não me incluo nessa categoria de obcecados em aparelhos móveis. Utilizo para ligações, consultar e-mails, acessar redes sociais e trocar mensagens de texto. Mas não abro mão da conversa olho no olho com os amigos, do abraço e aperto de mão, do calor e do afeto da conversa pessoal. Sou daquelas que utiliza os dedos frenéticos para guiar minha mão em direção a do amigo e cumprimenta-lo com um forte aperto de mão e um abraço.

Por: Maria Yamakawa

Nenhum comentário:

Postar um comentário