No primeiro trimestre de 2013, o Brasil alcançou o número de 102,3 milhões de pessoas que acessam a internet no país. O crescimento foi de 9% se comparado com o ano anterior. Segundo o portal G1 de notícias, o Brasil já possui cerca de 76 milhões de usuários cadastrados no Facebook, ficando atrás somente dos Estados Unidos e da Índia. Dessa forma, o país já possui aproximadamente 74% dos seus internautas com uma conta no #Facebook.
No entanto, apesar
desse número ter estimativa e perspectiva de só aumentar, existem pessoas que
afirmam não possuir conta na rede social, e, muitas vezes, em nenhuma outra
também. Muitos são os motivos que levam um internauta, que está conectado diariamente, a optar em não possuir um perfil social na rede. A psicóloga, Natália Gomes (25), lembra que já esteve em algumas redes sociais como, Orkut, MSN, e Skoopy, mas que hoje só se comunica e se
informa na internet através de e-mail, blogs, portais de notícias e Skype. “Quando eu quero me informar,
acesso um blog ou portal e leio as notícias, troco informações e mensagens por
e-mail ou, se for necessária à comunicação com alguém que está distante, eu
utilizo o Skype, mas sem tanta
frequência”.
A psicóloga também
coloca que existe uma gama muito grande de falas desnecessárias possibilitadas
por essas redes sociais. “Eu não gosto da ideia de estar sempre disponível, de
postar tudo o que está acontecendo. Quando eu tenho tempo de compartilhar
aspectos da minha vida, prefiro fazer isso pessoalmente”. Mesmo não possuindo
uma conta no Facebook, Natália afirma
que às vezes sente falta e até curiosidade, mas que pode viver muito bem sem
ele – o Facebook.
A estudante universitária
Ana Carolina Campos (19), também não via o porquê dessa ‘febre’ no Brasil em
ter um perfil no Facebook. Ana
Carolina não tinha a necessidade de possuir um perfil na rede social até que
entrou para a faculdade. “Eu nunca gostei de nenhum tipo de rede social, não
via necessidade nenhuma. Mas, quando entrei na faculdade, logo criaram um grupo
da turma e eu ‘tive’ que criar um perfil, porque eu estava ficando sem receber
o material trabalhado em sala de aula e também ficando desatualizada do que
acontecia no ambiente acadêmico”. A estudante afirma que vê outras
facilidades trazidas por ter uma conta no Facebook,
mas que ainda não consegue entender porque algumas pessoas não passam um dia
sem acessá-lo. “Eu mantenho contato com alguns amigos que estão longe, mas não
vejo essa utilidade enorme que eu não consiga viver sem o Facebook”.
Mesmo sendo uma parcela
cada vez menor dos internautas, os contra-facebook ainda existem e reafirmam
não existir a necessidade de ter uma conta nessa página da web. As mudanças nas
relações humanas talvez sejam a explicação para o grande número de pessoas que
estão presentes diariamente nas redes sociais. Não só o Facebook, mas o twitter, MySpace, Orkut e o Instagram são marcas de
uma época, cada um com uma frequência diferente, mas que, a seu tempo, levaram diversos internautas a se cadastrarem e dedicarem minutos ou horas do seus dias
para visualizá-los. O criador do Facebook,
Mark Zuckerberg, profetizou que as pessoas não entrariam mais na internet para
entrar no Facebook, mas sim, entrariam
no Facebook para entrar na internet. Essa
realidade já teria acontecido? Estaria próxima de acontecer? Ou, o Facebook não estaria propenso ao desuso
assim como outras redes sociais? Será uma vitória do like ou do don’t like? Só
o tempo dirá.
Por: Lícia Loltran
Por: Lícia Loltran
Nenhum comentário:
Postar um comentário